terça-feira, 2 de junho de 2015

Ostentação sob o ponto de vista da Teoria Crítica

Teoria crítica da sociedade é uma abordagem teórica que busca unir teoria e prática, busca fazer alusão do pensamento tradicional dos filósofos com o presente. Pode-se afirmar que a Teoria Crítica está baseada numa interpretação ou abordagem materialista - de caráter marxista e multidisciplinar (pois agrega contribuições de várias ciências: sociologia, filosofia, psicologia social e psicanálise), - da sociedade industrial e dos fenômenos sociais contemporâneos.
Entre esses fenômenos sociais contemporâneos, podemos levar em consideração a ação de Ostentar. Ter bens materiais gerou uma falsa sensação de liberdade na sociedade mas em contra partida, fez com que o individualismo crescesse cada vez mais, reproduzindo o egoísmo e levando as pessoas a participar constantemente desse movimento que chamamos de ostentação. 

[…]a abundância do consumo ocidental representa um sonho para quase todos os homens, erigindo-se como uma aspiração generalizada, um ideal de vida de dimensão universal. Em nossos países, até os mais desprovidos de recurso interiorizam os valores consumistas e tornaram-se mais ou menos hiper consumidores, particularmente de imagens e mídias. 

A teoria crítica tem como objeto de estudo a realização de um exame crítico da sociedade em seu geral, mas também em aspectos econômicos e culturais. Para Adorno, a indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente. Esse ato considerado alienação, estreitamente ligado ao capitalismo, gera na sociedade um desejo imenso de consumir não por realização pessoal inteiramente desprovida de outros motivos e sim para essa realização completamente ligada ao desejo de exibir-se, que está relacionada com a indústria cultural pois a mesma pretende alienar e não conscientizar as pessoas, fazendo assim com que esse movimento conhecido hoje como ostentação, esteja cada vez mais presente na vida das pessoas independente de sua classe social.


Equipe: Ariadne Joana, Elaine Lima e Thaís Queiroz

Ostentar é ter um som tunado



A palavra da vez é ostentação. Muitas gírias entram e saem da moda, principalmente entre os jovens. Mas nos tempos de hoje ostentar não é apenas uma palavra, mais uma ação. É o modo que o jovem encontrou de se exibir, numa necessidade de se sentir aceito. Algumas pessoas, na maioria homens, ostentam seus carros e mais especificamente os sons de seu carro. Gastam dinheiro e veem isto como um investimento. Alguns sons podem custar mais que o próprio carro.



Eles criam grupos e se reúnem para ligar os sons de seu carro e viver intensamente essa cultura da ostentação, tornando isso uma espécie de competição, entre quem tem o som mais potente, como se isso fosse o passaporte para serem bem vistos e aceitos. Os acessórios para o som do carro são muito vendidos e procurados, cada um deixa o carro à sua maneira, colocando cores, luzes e claro aumentando a potência do som. Para os amantes de som de mala, ostentar é ter um som “tunado”, como eles costumam chamar.


Ostentação em Festas

Está cada vez mais clara a forma que as pessoas mostram ou exibem com alarde seus bens, 
seus trajes e suas capacidades de estar com grande luxo em festas. E na capital baiana não está sendo nada diferente. As casas noturnas em Salvador estão sempre com um público que faz questão de praticar a ostentação e deixam isso bem nítido, mostrando que podem sim proceder com toda essa glória luxuosa tanto em festas pequenas como em festas com grande estrutura e público nacional.



Tornou-se impossível não perceber a chegada desses baladeiros em seus carros esplêndidos e seus trajes de grifes. Uma mesa com vários combos de bebidas já é uma marca registrada nas noites de festas. E é com essa cena, que o luxo e a ostentação se tornam claros e se expandem ainda mais nas festas acontecidas na capital.






OSTENTAÇÃO DO “TER"

 
O estilo é uma maneira de expressarmos a nossa personalidade. Na moda, o estilo é um fator da identidade de cada pessoa, sendo formado a partir das características de cada indivíduo. Porém, o estilo se tornou uma forma de poder, deixando de lado o simples agrado pessoal. As pessoas desejam a bolsa que protagonista da novela estava usando ou do vestido trajado pela atriz no tapete vermelho, com o intuito de pertencer ou parecer que pertence à elite da sociedade.

Entretanto, a ostentação do estilo exemplifica a oposição do ter versus ser - no qual o valor social é mais importante do que o valor pessoal -, pois há pessoas que não possuem recursos suficientes para ostentar acessórios e roupas de grife, principalmente no Brasil, país marcado pela grande desigualdade social e impostos abusivos.


Cada sujeito é único e possui a liberdade de ser o que quiser. Educação e respeito deveriam ser o “ter” para a aceitação em qualquer grupo social. A nossa riqueza vem de dentro, e não ao contrário.




A noite e suas riquezas

                                
Está cada vez mais clara a forma que as pessoas mostram ou exibem com alarde seus bens, seus trajes e suas capacidades de estarem de forma luxuosa em festas. E em Salvador não está sendo nada diferente. As casas noturnas estão sempre com um público que faz questão de praticar a ostentação e deixa isso bem nítido, mostrando que pode sim proceder com toda essa glória luxuosa tanto em festas pequenas como em festas com grande estrutura e público nacional.


Tornou-se impossível não perceber a chegada desses baladeiros em seus carros esplêndidos e seus trajes de grifes. Uma mesa com vários combos de bebidas já é uma marca registrada nas noites de festas. E essa ostentação envolve ambos os sexos. Mulheres tem buscado independência financeira para poderem mostrar que não estão atrás de homem nenhum, e chegam já esbanjando ostentações em roupas e acessórios principalmente.  É com essa cena, que o luxo e a ostentação se tornam claros e se expandem ainda mais nas festas acontecidas na capital.

Teoria crítica baseado na ostentação

Autores : 
    Prisla Samelle
    Jefferson Francisco



    A Teoria crítica da sociedade busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente. Já a Ostentação, significa mostrar, exibir, ou apresentar algo. Exibindo suas riquezas ou dotes para a sociedade, um movimento social que tornou conta da população, mostrando a importância de algo, através das roupas de grife, automóveis, vestimentas, calçados, acessórios, lugares luxuosas, e até mesmo em suas próprias fotos, popularmente conhecidas como “selfie”. 

    A Teoria Crítica pretende que os homens protestem contra a aceitação conformada da ordem vigente ao diagnosticar uma situação a ser superada. O filósofo canadense Barry Stroud diz “As pessoas estão focadas o tempo todo no seu sucesso profissional. É preciso ganhar o máximo de dinheiro, ter uma família, casa grande - tudo junto. Consumismo, individualismo, carreirismo. A vida contemporânea, apesar dos avanços materiais, é mais pobre”.  Será que com o passar dos anos houve mudanças? Bom, Barry Stroud continua a nos afirmar que: “Sim. Muitas pessoas que não eram de classe média prosperaram. Foram consumistas de certa forma, mas havia a ideia de fazer tudo àquilo em conjunto; houve movimentos e avanços sociais. Havia pessoas ricas, mas não tantas comparado ao que existem hoje. Existia mais igualdade, melhor distribuição de riqueza. Mas, nos anos 1960, começou a destruição gradual dos sindicatos afetando os movimentos de classe média que tinham sido inspiradores".

A sociedade deixou de lado as suas ideias e pensamentos para seguir um padrão estabelecido pelos meios de comunicação, são induzidos ao consumo tanto material quanto ao financeiro, mesmo a sociedade de massa não tendo condições. As músicas, os produtos de valor aquisitivo alto são alguns objetos introduzidos nos meios de comunicação que alimenta essa ideia.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ostentando nas compras

Usar uma calça jeans de grife ou qualquer outra coisa de marca é suficiente para tirar uma pessoa insegura do tédio, da insignificância e levá-la à ilusão de pensar: ‘Agora eu sou importante! Pois esse é um exemplo claro sobre a Ostentação, que tem significado de  mostrar, exibir,apresentar algo. São pessoas que exibem suas riquezas ou suas qualidades mostrando a importância de algo,através das roupas de grife,automóveis,vestimentas, calçados, acessórios, lares luxuosos, e até mesmo em suas próprias fotos, popularmente conhecidas como “selfie”.

 É claro que não há nada de errado em aproveitar as coisas boas resultantes de seu trabalho. A Bíblia diz: “Que todo homem coma e deveras beba, e veja o que é bom por todo o seu trabalho árduo. É a dádiva de Deus.” (Eclesiastes 3:13) Mas é sábio ostentar, ou exibir, nossos bens? Quando alguém rico ou que finge ser rico ostenta seus bens, que tipo de amigos ele talvez atraia? Possivelmente só irão atrair aquelas pessoas interesseiras, que estarão cobiçando seus bens. Melhor dizendo, não são seus amigos, mas sim amigos do seu dinheiro. A suposta amizade e os falsos elogios deles são motivados por puro interesse. Se nos perguntarmos, Que tipo de amigos eu quero por perto? Amigos que me amam pelo que tenho ou por quem sou?

Já em outros casos, a ostentação também está presente no meio daquelas pessoas que mesmo não tendo condições de adquirir algo, mas compra com o intuito de mostrar ao outro que possui algo de valor.
Com esse pensamento será criado o conceito de que a ostentação é comprar aquilo que você não quer, para mostrar pra quem você não gosta, com o dinheiro que você não tem, ou seja, comprar simplesmente para provocar ao próximo, estando ligado ao orgulho e a vaidade.

Por: Prisla Samalle

Ostentação por meninas da favela



Há dois anos, o termo ostentação vem tendo destaque em letras de músicas  e em meios de comunicação como TV, rádio e redes sociais, deixando as pessoas cada vez mais
preocupadas em seguirem aquilo que o termo propõe: exibicionismo, vaidade e orgulho.

Com grande número de adeptos, a ostentação atingiu até mesmo as meninas da favela,que fazem de tudo para ostentar e se sentirem as melhores e mais bonitas.

Com o objetivo de serem as mais bem vestidas e as “melhores do pedaço”, as garotas da favela buscam sempre estar na moda, e compram objetos que muitas vezes nem precisam.

Relógios de marca, roupas e sapatos caros, carros de luxo, são alguns dos produtos adquiridos pelas meninas, para poderem esbanjar sua beleza através do brilho que reluz
de cada peça.

Muitas vezes, as garotas da favela utilizam do dinheiro do companheiro ou dos pais para
patrocinar todo o seu gasto, não tendo nem como sustentar as próprias compras. Outras
vezes, algumas delas trabalham apenas para terem dinheiro e comprar aqueles apetrechos
voltados para a ostentação, futilidade e luxúria.


Por: Vinicius Lima Santos

Carros rebaixados chamam a atenção por onde passam


  Veículos totalmente rebaixados, com jante aro 18, vidros fumê, faróis florescentes, rodas neon e som potente no porta mala, são  um passatempo que consiste em alterar as características de um automóvel a um nível de personalização extrema. A moda chegou ao Brasil após o lançamento do filme “Velozes e Furiosos”, em 2001, e virou uma febre. Claudio Santana, mecânico há dez anos, diz que a evolução da tecnologia ajudou bastante. “Antes, nós mecânicos tínhamos que retirar os amortecedores. Hoje em dia não mais. Acrescentamos um dispositivo que rebaixa o automóvel até o chão e quando o motorista quiser volta ao normal”,  conta.

 Os carros rebaixados são uma sensação por onde passam e muitas pessoas são adeptas deste estilo, como é o caso do Alan Pinho, 27 anos, auxiliar administrativo que diz que aonde chega é reconhecido por conta do seu carro. “Aonde vou tem alguém tirando foto do meu carro. Quando chego a uma festa sempre as pessoas olham para minha barca. Nos encontros que vou, todos gostam do meu carro”, conta o administrador.  Em 2014, o Denatran – Departamento Nacional de Trânsito publicou uma alteração no artigo 6º da resolução 292/2008, que passou a permitir — com algumas ressalvas — o rebaixamento dos carros sem transgredir as leis. vigentes.

Por: Jefferson Francisco

terça-feira, 26 de maio de 2015

A ostentação do ouro

Cordões, anéis, relógios e até dentaduras de ouro definem quem são os poderosos.

      A moda da ostentação atinge o mundo e algumas pessoas utilizam do ouro para exibir seu poder financeiro. Os não tão poderosos também se esforçam para aparentar ser. O ouro, desde o início dos tempos é sinal de riqueza e está sendo um grande alvo dessa nova moda, onde os ricos e poderosos são aqueles de cordões de ouro mais pesados, vários anéis, correntes, brincos, e alguns, até dentes de ouro.
      Em Dubai os poderosos empresários e sheiks desfilam com seus carros dourados, enquanto mulheres se embelezam com dentaduras também de ouro. Os Emirados Árabes são a capital mundial da ostentação do ouro, onde, em alguns de seus países se encontram caixas eletrônicos permitindo a retirada das barras de ouro como se tira dinheiro, por meio de saques.
      No Brasil, o mundo do funk tem chamado atenção pelos cordões e correntes extremamente chamativos. Mesmo em outras culturas brasileiras, o ouro marca sua presença, de forma mais discreta, em brincos, colares e relógios de empresários e socialites. Poucos são aqueles de alto poder aquisitivo a dispensar serem donos de pelo menos, um objeto de ouro.

Por: Amanda Baruch

Ostentação pela visão de Max Webber

Autores: 
 Ariadne Salvador
 Deborah Rocha
 Elaine Lima
 Jefferson Francisco
 Luana dos Anjos
 Thaís Queiroz


Esta análise se dá em virtude ao tema ostentação em pet shops, com o intuito de

analisar quando o cuidado com o animal de estimação deixa de ser algo necessário para

se tornar algo fútil e exibicionista.


A atividade proposta tem como objetivo estudar a ostentação em pet shops,

baseada em teorias do filósofo Max Weber, relacionando seu estudo do capitalismo e do

chamado processo de racionalização e desencantamento do mundo.

Serão desenvolvidos temas de serviços feitos em animais de estimação, que

passam dos cuidados obrigatórios, como vacinação, tosa e banho, para um mundo de

serviços e adereços que são utilizados em pessoas, se tornando até um processo de

humanização, como chamam os veterinários.


  À frente serão mostradas informações sobre esse novo hit, pet ostentação, que

invadiu o Brasil, contendo uma série de informações a respeito dos benefícios e

malefícios que um dono pode trazer para seu pet, como também orientar de forma

acadêmica o ponto de vista filosófico de Max Weber, sobre o tema proposto.

Utilizou-se como metodologia a pesquisa sobre os estudos de Weber focado na

ação social e as normas da ABN,  tendo em seu universo os animais e as pessoas que

gastam excessivamente com eles.


A ação é definida por Weber como toda conduta humana (ato, omissão,

permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem a executa e que

orienta essa ação. Quando tal orientação tem em vista a ação - passada, presente ou

futura - de outro ou de outros agentes que podem ser

“individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos

indeterminados e completamente desconhecidos” - o público, a audiência de

um programa, a família do agente etc. - a ação passa a ser definida como

social. 


Os excessivos gastos com os animais podem ser explicados como ação social,

pois as pessoas formulam suas ações com a preocupação sobre o que os outros irão

pensar sobre isso. Um grande nicho de mercado nasceu por conta disso, muitas

pessoas gastam dinheiro levando os seus cachorros nos Salão de beleza caninos, para

que os cães recebam tratamentos como; hidratação nos pelos, “escova” e manicures.

Não há benefícios na saúde do cachorro com esses tratamentos, mas, no entanto, os

donos podem exibir os seus cachorros que estão vestidos com joias ou roupas caras,

para todos.

Para compreender uma ação através do método científico, o sociólogo

trabalha então com uma elaboração limite, essencial para o estudo

sociológico, que chama de tipos puros ou ideais, vazios de realidade

concreta ou estranhos ao mundo, ou seja: abstratos, conceituais.


A ostentação torna-se melhor entendível quando se utiliza da compreensão de

ação social em suas divisões sendo ela, abstrata ou conceitual. O ato de ostentar é

uma forma de fazer parte de um grupo, no qual o dinheiro rege este sistema. Em

relação ao pet shop e seus usuários que gastam muito dinheiro em tratamentos para

os cães e enfeites, o cão torna-se o objeto de exibição e o ato de ostentar ganha mais

um elemento.  Os donos desses cães sentem orgulho ao exibi-los para a sociedade,

porque muitos apresentam nos seus cachorros, uma extensão dos seus desejos

estéticos, como é o caso das pessoas que vestem os cães com joias caras,

combinando com as suas.


A conduta pode também não ter qualquer motivação racional, como é o caso

daquelas de tipo afetivo e de tipo tradicional. Diz-se que o sujeito age de

modo afetivo quando sua ação é inspirada em suas emoções imediatas -

vingança, desespero, admiração, orgulho, medo, inveja, entusiasmo, desejo,

compaixão, gosto estético ou alimentar etc. 


A ação social é dotada de sentido, e o sentido que foi observado é o afetivo. A

ação social racional com relação a fins ou a valores, não se encaixa neste contexto

pois necessariamente o indivíduo toma suas ações a partir de uma explicação ou

comprovação cientifica, econômica ou de uma pessoa altamente confiável. O que não

se encontra na ostentação com os animais, pois não tem nenhum estudo comprovado

que levar os animais para salões de beleza ou enche-los de adereços apresenta algum

ganho positivo na saúde do animal. Não é uma ação tradicional, pois este costume

não é passado de pai para filho ou é arraigado na sociedade. A ostentação com os

animais é um fenômeno novo que vem ganhando mais espaço e uma grande adesão.


Considerando o tema ostentação, direcionamos o foco do nosso trabalho para a

relação do dono e o seu animal de estimação observado como um objeto para agregar

valor a sua condição no meio da sociedade. Relacionado à reflexão de Weber, a

sociedade pode ser entendida a partir do conjunto de ações individuais. No caso de

todo tipo de ação que o indivíduo faz, orientado pela ação de outros.

Os consumidores de produtos para animais domésticos possuem uma tendência

de modo geral de investirem cada vez mais no supérfluo do que somente nas suas

necessidades básicas atualmente.


Pode parecer uma forma de lidar com os animais um pouco diferente, porém os

sapatos, chapéus, roupas, joias ou coleiras de couro para deixar os bichanos cada vez

mais estilosos, para as outras pessoas é algo ridículo, vaidade ou exagero do dono.

Porém ter um animal de raça nobre e bem valorizada é como transmitir a sensação de

poder e disputar status.


A questão da ação afetiva e sentimental ultrapassa a racionalidade individual,

investir no luxo em demasia e o total exibicionismo para com os animais é a

reafirmação de uma conquista própria para alcançar na sociedade prestígio e

admiração.

A noite e suas riquezas

Está cada vez mais clara a forma que as pessoas mostram ou exibem com

alarde seus bens, seus trajes e suas capacidades de estarem de forma luxuosa

em festas. E em Salvador não está sendo nada diferente. As casas noturnas

estão sempre com um público que faz questão de praticar a ostentação e deixa

isso bem nítido, mostrando que pode sim proceder com toda essa glória

luxuosa tanto em festas pequenas como em festas com grande estrutura e

público nacional.

Tornou-se impossível não perceber a chegada desses baladeiros em seus

carros esplêndidos e seus trajes de grifes. Uma mesa com vários combos de

bebidas já é uma marca registrada nas noites de festas. E essa ostentação

envolve ambos os sexos. Mulheres tem buscado independência financeira para

poderem mostrar que não estão atrás de homem nenhum, e chegam já

esbanjando ostentações em roupas e acessórios principalmente.  É com essa

cena, que o luxo e a ostentação se tornam claros e se expandem ainda mais

nas festas acontecidas na capital.


Por: Sabrina Mello
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